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Com o objetivo de destacar algumas necessidades que a nossa sociedade demanda e a necessidade de repensar a forma como conduzimos nossas aulas nos ambientes universitários, descrevo aqui um problema recorrente. Trata-se de um problema vinculado à integração de áreas da Tecnologia da Informação com as áreas de Negócios das corporações.

O cursos universitários na área de TI possuem um alto grau técnico sendo muito especializado e focado nas atividades de desenvolvimento e programação de computadores, mas poucos tratam a questão das relações entre as atividades que estes profissionais desenvolvem e sua integração com a área estratégica das empresas. Existe uma distância grande entre estas duas áreas o que acaba por vezes impossibilitando uma atuação consistente e competitiva. Esta falta de integração acontece nos dois sentidos, tanto no sentido da área de TI não entender os reais problemas da área de negócios, mas também no sentido da área de negócios não ter a mínima idéia de como atuar em conjunto com equipes de TI.

O ponto em questão é o comportamento dos profissionais frente às situações a que ficam expostos no dia a dia. Questões de comunicação, definição de processos, entendimento do contexto geral ao qual a empresa se encontra e aplicação de metodologias e certificações profissionais.

Estes assuntos raramente são discutidos em sala de aula e demandam que as empresas realizem treinamentos específicos de integração das áreas. Algumas conseguem com sucesso mas a grande maioria ainda sofre com problemas sérios de comunicação entre as áreas o que as torna menos competitivas frente ao mercado.

A dúvida em questão é:  “É de responsabilidade das universidades preparar os novos profissionais para atuação de forma integrada às outras áreas das empresas?”, e se for, “Quais as mudanças que devemos realizar nas salas de aula para que este ponto seja abordado de forma adequada?”.

Garantia de Aprendizado

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“AACSB Assurance of Learning Standards: An Interpretation”

10 de maio de 2010

O tema: “Garantia de Aprendizado” deveria ser um dos tópicos presentes em qualquer reunião de coordenação tanto de instituições de ensino superior como escolas de negócios ligadas a programas de treinamentos corporativos.

Trata-se de um tema que busca a excelência no aprendizado do aluno e na sua efetiva correlação com os objetivos do curso. O principal ponto é que nem sempre está claro para o grupo de profissionais envolvidos no processo de desenvolvimento dos programas, quais são estes objetivos, qual o perfil do egresso e, no caso de treinamentos corporativos, sua aderência com cultura e estratégia da empresa, por exemplo.

Mesmo que seja realizado um levantamento prévio com esta finalidade, estes perfis não são estanques, são elementos que evoluem com o tempo e manter esta atualização trata-se do desafio de toda instituição de ensino. Cursos de graduação, por exemplo, são criados para durar muitos anos e por vezes não é realizada a necessária revisão de seus objetivos e eventuais novas concepções para as áreas nas quais atuam.

Uma forma de se manter a discussão sempre presente  e ter-se  uma preocupação maior com esta adequação de perfil é a incorporação de um “programa de garantia de aprendizado”. Este programa trata da implantação de um processo de ensino-aprendizado bastante definido, acompanhado e avaliado por instituições idôneas de reconhecida competência na área.

Um exemplo deste tipo de instituição é a AACSB Association to Advance Collegiate Schools of Business que é uma instituição americana fundada em 1916 que possui suas atividades focadas na qualidade das instituições de ensino superior. Ela estabelece um conjunto de normas e procedimentos visando que as instituições de ensino possam manter os objetivos alinhados com a realização das atividades acadêmicas. Outra atuação importante desta organização é o processo de acreditação que determina se a instituição de ensino está ou não alinhada com os padrões determinados pela AACSB.

De uma forma geral o processo leva em conta:

  • Definição de metas e objetivos de aprendizado.
  • Alinhamento do currículo com as metas definidas.
  • Identificação de instrumentos de medição para acompanhamento das atividades.
  • Catalogar, analisar e disseminar as informações das avaliações.
  • Utilização das informações para melhoria contínua.

Procurando responder a questões como:

  • O que os estudantes aprenderão em nosso programa? Quais são as nossas expectativas?
  • Como eles aprenderão estes conteúdos?
  • Como saberemos se eles aprenderam ou não?
  • O que nós faremos se eles não aprenderem?

Podemos então resumir a implantação de programas de garantia de aprendizado (quality assurance) em um ciclo de sete fases.

figura 1 – Ciclo de implantação e gesta do processo de garantia de aprendizado.


Estudo dos Objetivos de Aprendizado – esta fase procura levantar quais os objetivos de aprendizado em uma abordagem bastante ampla. Preocupa-se neste momento na definição das necessidades de nossa sociedade de forma relacionada com o perfil profissional que se deseja formar nesta instituição de ensino, quando tratamos de programas universitários.

Determinação das Metas de Aprendizado – as metas procuram atender aos objetivos de aprendizado definidos na fase anterior. Estas metas devem ter a característica de serem mensuráveis. Muitas vezes são chamadas pelo nome de objetivos específicos.

Alinhamento do Currículo – o currículo do curso deve ser avaliado de forma a garantir que os objetivos e metas estejam em conformidade. Caso seja necessário, uma reforma do curso deverá ser realizada para que todas as metas e objetivos sejam atendidos.

Identificação de Ferramentas – para atingir as metas estabelecidas, são necessárias ferramentas. É por meio destas ferramentas que o processo de ensino em sala de aula acontece. Desde ferramentas pedagógicas mais simples até a utilização de sofisticados sistemas computadorizados, estas ferramentas fornecem o apoio necessário e indispensável para a efetivação do ensino.

Definição de Métricas de Aprendizado – para que o ensino seja acompanhado, algumas métricas devem ser estabelecidas. Estas avaliações possuem diferentes modalidades e podem ser: avaliações tradicionais como as provas escritas; realização de seminários; apresentações de trabalho; realização de projetos; resultados da utilização de simuladores de negócios; entre outras. Também devem ser levadas em conta avaliações não só de pessoas diretamente ligadas ao ensino, mas ex-alunos, pessoas de mercado que atuam na área de concentração do curso, comparação interinstitucional (benchmark), funcionários, diretores entre outros.

Definir Forma de Comunicação – uma vez que a avaliação do ensino ocorreu, as informações a respeito destas avaliações devem ser adequadamente divulgadas. É importante para todos os envolvidos que possam verificar o resultado do trabalho realizado. O aluno verificar o seu desempenho no curso; o professor verificar o desempenho de seus alunos e o seu próprio desempenho perante o curso; e do coordenador do curso verificar se sua atuação permitiu que os objetivos gerais do curso fossem atingidos com base no perfil do aluno egresso.

Estudo de Formas para Melhoria Contínua – com o processo em avaliação constante, é possível pensar o processo como um todo também de uma forma contínua. O fato de todos executarem o mesmo processo e terem a oportunidade de opinar, permite que se instaure uma condição favorável para que o processo seja dinamizado e extremamente útil, pois tende a se tornar a expressão da idéia coletiva da instituição. A qualidade deste processo é uma responsabilidade dos gestores acadêmicos das instituições. Estes devem estar atentos às idéias de seus participantes e conduzir os processos de mudança com bastante critério para que sejam incorporados de forma adequada em seus programas de ensino.

É interessante verificar que este processo está organizado em um ciclo e não em um fluxo seqüencial. O processo é realimentado tornando a revisão dos objetivos periódica, e com isso o processo é evoluído ao longo do tempo. Desta forma, ajustes podem ser realizados para melhor expressar seus objetivos e adequá-los às demandas da sociedade.

Neste momento não discuto a qualidade dos professores e o contexto social na qual cada instituição de ensino se encontra, pois os ganhos ao se utilizar processos como estes são referenciais e não necessitam de grandes investimentos financeiros para serem implantados. O simples fato de enxergar o processo, reconhecer os objetivos, institucionalizar conceitos e idéias a respeito dos cursos e dos resultados esperados já se configura um grande diferencial nas instituições de ensino e levam a instituição a um novo patamar de qualidade. Além disso, existe a possibilidade de utilizarmos como referência instituições de renome como o caso da AACSB, que já atua neste campo desde 1916. Este é um ótimo primeiro passo para se começar e então buscar a meta de se atingir um nível de ensino de alta qualidade e excelência.

Prof. Dr. Maurício Nacib Pontuschka
Coordenador Acadêmico da BankRisk
mauricio.tuska@bankrisk.com.br

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Board Games na Universidade

Os Board Games,  ou Jogos de Tabuleiro como podemos dizer em português, estão em uma das mais antigas práticas de jogo que se tem notícia. Nesta categoria se encaixam o Xadrez, Damas, Gamão, Banco Imobiliário, War além de uma infinidade de outros jogos criados para entreter, ensinar ou para desenvolver algum tipo de habilidade.

Os Board Games utilizados como Simuladores de Negócios se tornaram uma excelente oportunidade para as empresas que necessitam de aprimorar as qualidades profissionais de seus empregados. Além do caráter acadêmico, estas simulações possuem a característica de integrar equipes, motivar o trabalho em grupo e facilitar o bom relacionamento dos funcionários. Por se tratar de um jogo que se disputa em equipes e que cada equipe deve estabelecer os papéis de atuação de cada participante, cada funcionário terá a oportunidade de evidenciar suas qualidades perante ao grupo de forma que posteriormente estas possam ser melhor aproveitadas no ambiente profissional. Além do grupo, pessoas do RH e da gerência destes funcionários podem acompanhar a evolução das atividades a fim de poder traçar os perfís dos funcionários.

Estas práticas já são realizadas com muito sucesso nas empresas e o questionamento é a sua validade no ambiente universitário.

A universidade necessita de um ambiente propício para que o aprendizado aconteça, além disso precisa fornecer os estímulos corretos para conduzir o aluno para um aprendizado efetivo. Acredito que por meio dos board games com simuladores de negócio seja uma ótima estratégia para auxiliar cursos de Administração, Contabilidade, Finanças, Sistemas de Informação e outros que necessitam que o entendimento do funcionamento de uma empresa seja bem compreendido por parte de seus alunos.

A avaliação de estudantes por meio de provas tradicionais é problemática, pois esta prática não é bem vista nem pelos alunos e nem pelos professores. O momento da prova normalmente é tenso e atua no sentido oposto ao que a nova sala de aula se propõe a fornecer, uma vez que aumenta o distanciamento entre o professor e seus alunos. O comprometimento do aluno com a sua aprendizagem é algo que podemos entender como uma ação para redução dessa distância e para isso deve haver um trabalho em equipe: professor e alunos, o que é muito bem trabalhado nos board games.

A grande diferença entre os board games e os jogos em computador é que nos Board Games a participação presencial é muito mais efetiva, embora o conteúdo que pode ser trabalhado nos computadores seja bem mais amplo, não podemos descartar a importanância das relações estabelecidas nos jogos de tabuleiro.

Prof. Dr. Maurício Nacib Pontuschka
Coordenador Acadêmico da BankRisk
mauricio.tuska@bankrisk.com.br

PBL – Problem Based Learning

Mesmo tendo sido criado no final dos anos 60, o Ensino Baseado em Problemas é uma metodologia inovadora de ensino. Isto porque para a sua implantação nos cursos superiores, seja necessária uma mudança de cultura. Além disso, o paradigma professor-aluno, perpetuado ao longo dos anos em todas as escolas ao redor do mundo, torna-se uma das principais barreiras de entrada para que esta metodologia possa ser implantada com sucesso nas instituições de ensino superior.

O PBL (Problem Based Learning) é uma metodologia de ensino baseada em problemas. Esta metodologia busca, principalmente, tirar o aluno de uma postura passiva fazendo com que tenha uma maior participação no processo e aprendizagem uma vez que a solução não será fornecida pelo professor. Cabe ao professor criar o ambiente propício para que o aluno consiga chegar às soluções dos problemas apresentados.

A dinâmica das aulas é bastante diferenciada em relação a do ensino tradicional. Por vezes se faz desnecessária a divisão do curso por meio da chamada “grade de disciplinas” o que muito se discute que pelo fato de ser uma “grade”, ela prende ou amarra os estudos de uma forma que não permita o aluno se desenvolver em relação à sua capacidade exploratória e criativa. Nesse sentido os programas baseados em PBL possuem um formato mais aberto de ensino fazendo com que o aluno tenha um papel mais ativo no seu processo de aprendizado, e por isso estes programas têm obtido um grau de motivação e assimilação de conteúdos e conceitos mais elevados em comparação com o ensino tradicional.

Um problema para se introduzir o PBL em cursos pré-existentes é que para que este estudo seja efetivo, é necessário que os professores envolvidos tenham um perfil adequado. Este perfil envolve a capacidade de dialogar com os alunos, resolver conflitos, clareza nas suas exposições, capacidade de conduzir um assunto de forma que o aluno chegue às suas conclusões e não por uma imposição do professor, entre outras competências e habilidades.

O perfil de professor tradicional, habituado com suas aulas expositivas com projetor de slides e tal, é bastante frequente na comunidade acadêmica e corporativa. Estes professores se colocaram em uma zona de conforto na qual suas disciplinas se encontram apostiladas, amparadas por uma bibliografia consagrada e a metodologia utilizada em sala de aula normalmente se apresenta de forma expositiva e em um dado momento os alunos são submetidos a uma prova a qual possui toda a responsabilidade de testar seus conhecimentos adquiridos ao longo da disciplina. Estas aulas são exaustivamente repetidas e fatalmente será alvo de descontentamento por parte dos alunos. Esta forma de ensinar pressupõe que todo o conteúdo da disciplina por ser medido por meio de perguntas e respostas escritas em um pedaço de papel. Além disso, é muito bem aceita a postura passiva dos alunos em sala de aula os quais anotam todas as informações que os professores lhes fornecem. Este tipo de relação nem sempre possui uma aplicação dos conceitos adquiridos ou mesmo uma reflexão mais aprofundada sobre o tema.

Desta forma a metodologia do PBL vem de encontro com a forma tradicional de ensino no sentido de que o professor não mais fornecerá informações aos alunos mas sim apresentará questionamentos pertinentes aos alunos de forma que estes estejam sempre guiados por desafios possíveis de serem vencidos. Com isso o aluno deixa de ter a postura passiva e passa a ser o principal responsável pelo sucesso de seu aprendizado. Desta forma é importante que o professor tenha o perfil adequado para ao mesmo tempo: demonstrar domínio dos conteúdos sendo trabalhados e ter a capacidade de propor cenários elaborados e motivadores para que os alunos tracem suas trilhas de aprendizado de forma independente. Cada aluno possui a sua própria dinâmica no aprendizado e assim poderá segui-la de forma adequada para a produção de conhecimento.

Neste contexto o papel do professor exige uma atuação muito comprometida. Isto porque o aluno não possui mais a receita tradicional em que o professor apresenta todo o conteúdo a ser trabalhado e depois verifica o quanto os alunos conseguiram assimilar, mas é comum que novas situações apareçam ao longo das realizações das aulas tornando uma diferente das outras. O professor deve conseguir gerenciar todo este conteúdo sempre com passos a frente das discussões para que possa conduzir os estudos por meio de situações e cenários para o objetivo do curso.

A avaliação do aluno é muito mais ampla, pois não se trata mais de perguntas e respostas, mas sim uma condução progressiva de estudos de problemas e propostas de solução em um contexto tal que se torna evidente o aprendizado do aluno tanto para o professor quanto pelo próprio aluno. O aluno possui a consciência de suas novas capacidade e habilidades no tratamento dos conceitos durante o curso o que o torna muito mais motivante e efetivo.

Com isso espero ter apresentado de forma sucinta o assunto do ensino baseado em problemas e que este texto seja um possível ponto de partida para nossa discussão.

Prof. Dr. Maurício Nacib Pontuschka
Coordenador Acadêmico da BankRisk
mauricio.tuska@bankrisk.com.br

Simuladores de Negócios na Universidade

Um dos maiores desafios de uma instituição de ensino superior é formar uma equipe de profissionais da área de ensino de alta qualidade e que consigam trabalhar em conjunto de forma que os conteúdos do curso sejam integrados para a formação de seus alunos.

Encontramos com facilidade no mundo acadêmico professores altamente qualificados e com muita competência para a realização de suas aulas, publicação de livros e artigos, participação em eventos científicos entre outras atividades esperadas de um profissional nesta posição. O desafio dos gestores de cursos universitários é em grande parte a integração dos conteúdos que são trabalhados, na maioria dos casos de forma isolada pelos professores, de forma que os alunos tenham a visão integrada da área.

Um dos fortes aliados para esta integração é a utilização de jogos e simuladores em sala de aula. Nestes jogos, problemas são apresentados aos alunos e estes devem vencer desafios estipulados pelo professor. As experiências nestes jogos e simuladores tratam-se de representações de situações vivenciadas em empresas do mercado de trabalho e por esta razão tornam-se bons laboratórios em que o aluno tem a oportunidade de ser enfrentado com situações que ele só poderá vencê-las se tiver o conteúdo integrado das disciplinas de seu curso estudadas e bem assimiladas.

Ao observar uma turma do ensino superior desenvolver atividades com simuladores desta natureza, fica clara a importância desta integração tanto para o professor quanto para o aluno. Trata-se de uma ferramenta que permite que professores tenham em mãos recursos de altíssimo nível para ministrar diciplinas de um curso no formato PBL (Problem Based Learning).

O retorno fornecido por alunos que vivenciaram estas aulas é muito satisfatório. É comum receber mensagens espontâneas de alunos relatando sua satisfação por participar de um processo deste tipo.

A avaliação nestes casos é contínua, pois cada decisão tomada pelos alunos é registrada no simulador e pode ser utilizada para avaliar a sua competência nas diversas situações submetidas aos alunos durante o curso. Mesmo que se realize uma avaliação final da disciplina fica claro que a própria observação da dinânica do uso dos simuladores já seria suficiente para conseguir avaliar cada um dos alunos da turma.

Prof. Dr. Maurício Nacib Pontuschka
Coordenador Acadêmico da BankRisk
mauricio.tuska@bankrisk.com.br

Seja bem vindo ao Blog “A Nova Sala de Aula”!

Este blog é mantido pela BankRisk e possui o intuito de manter uma comunidade de professores, alunos, pesquisadores e profissionais do mercado corporativo que estejam interessados em aplicar e desenvolver inovações na área da educação no ensino superior.

Novas tecnologias didático-pedagógicas se fazem presentes e devem ser estudadas e bem compreendidas para que possam ser incorporadas nos programas dos cursos de instituições de ensino superior. Um novo profissional da educação se faz necessário, portanto a área carece de treinamento, pesquisa e aprimoramento da mão de obra para que nós professores possamos aplicar com sucesso estas inovadoras tecnologias de ensino.

Prof. Dr. Maurício Nacib Pontuschka
Coordenador Acadêmico da BankRisk
mauricio.tuska@bankrisk.com.br